TEFLON

  

TEFLON

    

Origem
Por Alessandra Ferreira

Sintético, chama-se politetrafluoretileno (PFTE) , é um polímero de adição - polímero formado por cadeia de 100.000 átomos de carbono ligados a 2 átomos de flúor. fórmula química:  -(CF2-CF2)n-.

Como é feito: 
É obtido a partir do tetrafluoretileno. É o plástico que melhor resiste ao calor e à corrosão por agentes químicos; por isso, apesar de ser caro, ele é muito utilizado em encanamentos, válvulas, registros, panelas domésticas, próteses, isolamentos elétricos, antenas parabólicas, revestimentos para equipamentos químicos etc. A pressão necessária para produzir o teflon é de cerca de 50 000 atmosferas. Existem tipicamente duas formas de produzir-lo: polimerização por suspensão e polimerização por dispersão. Ambas partilham o primeira etapa, que consiste na síntese do gás TFE. 
  
1.  A síntese do gás TFE tem como reagente o fluorspar, hydrofluoric acid, e o clorofórmio, e ocorre numa gama de temperaturas elevada (590 a 900ºC). O gás é purificado por destilação. 

Polimerização por Suspensão

2.  A reação de polimerização  ocorre em meio aquoso contendo o iniciador da reação,  e começa com a alimentação de TFE no estado líquido ao reator. À medida que a polimerização ocorre, grãos sólidos começam a flutuar na água, o que motiva a agitação mecânica intensa do reator. Controlos automáticos interrompem a reação assim que um peso pré-determinado é atingido no reator. O reator é então drenado de água, deixando uma paste de PTFE. 
3. O PFTE é seco e moído, transformando-se num pó. Este pó sofre depois aglomeração, transformando-se em pellets. A aglomeração é conseguida, entre outras formas, pela mistura de PFTE com um solvente como acetona, e depois misturado. 
4. Os pellets de PFTE são sujeitos a um processo de extrusão que tipicamente lhes confere a forma de biletes: cilindros de PTFE com cerca de 1,5m de altura. 
5. Os biletes de PFTE são sujeitos a tratamento térmico durante várias horas, até atingirem gradualmente 360ºC, valor acima do ponto de fusão deste material. Depois de arrefeidos, os biletes estão prontos para comercialização. 
  
Polimerização por Dispersão
2. A reação de polimerização é idêntica, mas a agitação mecânica é mais suave, concentrando-se numa camada. Esta camada é depois filtrada, conduzindo a uma dispersão de aspecto leitoso rica em PTFE. Esta forma é mais útil para aplicações como acabamentos e coberturas.  

Questões de uso para o meio ambiente:

O material é cancerígeno. Se a superfície de panelas com teflon é aquecida a uma temperatura elevada, emite gases tóxicos perigosos, como o PFOA (ácido de perfluorooctanoic), que podem causar problemas respiratórios. Recentes descobertas também sugerem que os compostos de amônio contidos na fumaça emitida pelo teflon podem resultar na falha dos órgãos. Gases nocivos que são liberados, como o PFB e o CF4,  contribuem para o aquecimento global.
O ácido perfluoroctanóico (PFOA) está presente em sua composição e é considerado um dos poluentes orgânicos persistentes (POPs), o que significa que permanecem no meio ambiente por longos períodos de tempo. Ambos chegam ao meio ambiente de duas maneiras. Pelo descarte inadequado de produtos que possuem os elementos em sua composição, ou através do descarte feito por indústrias durante sua produção.

Também existe uma  ligação entre a presença de PFOA em humanos e a diminuição do tamanho e peso de bebês recém-nascidos.



Quais os produtos fabricados?
Por Letícia Gonçalves

O Politetrafluoretileno (PTFE), também conhecido como teflon, é utilizado principalmente no revestimento de panelas, mas também em cobertura de estádio, revestimento de tubulação, fita veda-rosca, válvulas, tubos que substituem veias humanas e piercing.




Por Luiz Fernando Pilato

O Teflon é um polímero antiaderente e que tem grande resistência ao calor e à corrosão, por isso é utilizado no revestimento de utensílios de cozinha, como panelas e frigideiras, equipamentos de laboratório e de indústrias, impermeabilizante de tecidos, como carpetes e papéis de parede, em forma de fita para evitar vazamentos de água e na fabricação de próteses.



Ciclo de vida
Por Giovanna Roncoletta

Vida útil de 1 a 2 anos        

Quando a reciclagem não é possível a alternativa é queimar os plásticos, transformando-os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC e o PTFE, produzem gases tóxicos na queima. Para que isso não ocorra esse material deve ser encaminhado para dehalogenação antes da queimar.         
Apenas as formas extrudadas são recicladas; As utilizações de PTFE reciclado são restritas; É tipicamente chão em pó fino e utilizado como aditivos em produtos como tintos, vernizes e cosméticos.





Comportamento Mecânico
Por Joanna Cristine


O Teflon (PTFE) é um polímero semicristalino. O percentual cristalino pode ser alterado para um dado peso molecular conforme o tipo de tratamento térmico usado durante a fabricação do polímero.

O Teflon é um polímero similar ao polietileno, onde os átomos de hidrogênio estão substituídos por flúor. Uma das principais características é a sua propriedade de ser uma substância praticamente inerte, que não reage com outras substâncias químicas exceto em situações muito especiais, devido, basicamente, à proteção dos átomos de flúor sobre a cadeia carbônica.





Toxidade
Por Michelle Chuang


Teflon é o nome comercial de um polímero chamado Politetrafluoretileno, registrada e pertencente a empresa DuPont. É resistente à altas temperaturas, porém a degradação do teflon pode causar a dissolução de substâncias tóxicas que quando inaladas, podem permanecer por um longo tempo no organismo humano. Quando se há a exposição direta entre os trabalhadores e o processo de fabricação, o teflon se torna extremamente perigoso, podendo causar hemorragia nos pulmões. Por ser usada no revestimento de utensílios domésticos, resíduos do material podem ficar grudados nos alimentos podendo provocar, em casos mais sérios, danos no fígado e a tireoide, reduzindo a capacidade de combater infecções.





Quais equipamentos? Quantas unidades são produzidas?
Por Miho Nishiyama


Reator de polimerização por suspensão – onde ocorre por meio aquoso com a alimentação de TFE no estado líquido, passando por uma pasta que depois é seco e moído até se transformar em pó que depois sofre aglomeração pela mistura com um solvente como acetona. Depois são sujeitos a um processo de extrusão que lhes confere a forma de cilindros com cerca de 1,5m de altura.
Reator de polimerização por dispersão – é uma reação idêntica, mas a agitação mecânica é mais suave concentrando-se numa camada que depois é filtrada, conduzindo a uma dispersão de aspecto leitoso. 



Já existe produção automatizada?
Por Gustavo Micheski


Existem tipicamente duas formas de produzir PTFE: polimerização por suspensão e polimerização por dispersão. Ambas partilham o primeira etapa, que consiste na síntese do gás TFE. 
  
1.  A síntese do gás TFE tem como reagente o fluorspar, hydrofluoric acid, e o clorofórmio, e ocorre numa gama de temperaturas elevada (590 a 900ºC). O gás é purificado por destilação. 

Polimerização por Suspensão
2.  A reação de polimerização  ocorre em meio aquoso contendo o iniciador da reação,  e começa com a alimentação de TFE no estado líquido ao reactor. À medida que a polimerização ocorre, grãos sólidos começam a flutuar na água, o que motiva a agitação mecânica intensa do reactor. Controlos automáticos interrompem a reação assim que um peso pré-determinado é atingido no reactor. O reactor é então drenado de água, deixando uma paste de PTFE. 
3. O PFTE é seco e moído, transformando-se num pó. Este pó sofre depois aglomeração, transformando-se empellets. A aglomeração é conseguida, entre outras formas, pela mistura de PFTE com um solvente como acetona, e depois misturado. 
4. Os pellets de PFTE são sujeitos a um processo de extrusão que tipicamente lhes confere a forma de bilhetes: cilindros de PTFE com cerca de 1,5m de altura. 
5. Os bilhetes de PFTE são sujeitos a tratamento térmico durante várias horas, até atingirem gradualmente 360ºC, valor acima do ponto de fusão deste material. Depois de arrefeidos, os bilhetes estão prontos para comercialização. 
  
Polimerização por Dispersão
2. A reação de polimerização é idêntica, mas a agitação mecânica é mais suave, concentrando-se numa camada. Esta camada é depois filtrada, conduzindo a uma dispersão de aspecto leitoso rica em PTFE. Esta forma é mais útil para aplicações como acabamentos e coberturas.  

Todos esses processo hoje em dia não são muito complexos países que possuem essa tecnologia são: Brasil, china, Estados unidos, Japão, Africa do Sul.



Durabilidade
Por Débora Shino


O PTFE (vulgo Teflon), como o próprio nome diz, é um polímero fluorado; e o flúor assim como outros elementos da coluna dos halogênios possui a propriedade de retardância de chama. Mas o fato de não propagar fogo é apenas uma das excelentes características desse material. As altas forças intermoleculares geradas pela presença de grandes átomos de flúor, além de dar rigidez à macromolécula dificultando mudanças de conformação, promovem alta estabilidade térmica, baixo coeficiente de atrito e inércia química. O PTFE não só é um polímero adequado para uso em altas temperaturas como também em baixas, tendo propriedades mecânicas úteis em temperaturas criogênicas até -260°C.
A principal virtude deste material é que uma substancia praticamente inerte, não reage com outras substancias químicas exceto em situações muito especiais. Isto se deve basicamente a proteção dos átomos de flúor sore a cadeia carbônica. Esta carência de reatividade permite que sua toxidade seja praticamente nula sendo,  também, o material com o mais baixo coeficiente de atrito conhecido. Outra qualidade característica é sua impermeabilidade mantendo, portanto, suas qualidades em ambientes úmidos.



Custos
Por Gabriel Piante


O teflon é um polímero que esta um degrau acima dos outros, por conta de suas características e os usos na indústria ele acaba sendo um material um pouco mais caro em relação aos outros polímeros, e muitas vezes encarece os produtos onde ele é utilizado. 



Quais características expressivas? Cores?
Por Gustavo Santa Cruz


Resistente a altas temperaturas (500°C);
Insolubilidade em solventes;
Resistência ao ataque por ácido corrosivo a quente;
Aspecto liso e escorregadio;
Tem um ponto de fusão alto;
É estável a temperaturas muito baixas;
É apenas solúvel em flúor (gás) ou alguns metais derretidos;
É extremamente resistente a corrosão;

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Tipos de silicone industrial, utilidades, processos de preparação e custo
Por Igor Aleixo

Existe apenas um tipo que é o Politetrafluoretileno também conhecido como Teflon, ele é utilizado na fabricação panelas, peças eletroeletrônicas e outros, o processo de preparação pode ser feitos a partir de sinterização, extrusão ou laminação do PTFE puro ou com aditivos, e é um material com um custo muito alto.

Preparação 
Por Liam César

É obtido a partir do tetrafluoretileno É o plástico que melhor resiste a calor, erosão e reações químicas, é um polímero como o polietileno, porém em sua composição são retirados os átomos de Hidrogênio das cadeias e substituídas por flúor, o tornando um elemento quase que totalmente inerte, não tendo reação química com outros matérias, além de ter toxidade praticamente nula e um dos menores coeficientes de atrito. A pressão necessária para produzir o teflon é de cerca de 50 000 atmosferas.

Quais avanços de pesquisa existe ?
Por Henrique gomes  Almeida 

O Environmental Protection Agency (Epa) – Agência Americana de Proteção Ambiental- confirmou que uma das substâncias utilizadas na produção de teflon – o ácido perfluorooctanóico (PFOA) permanece no sangue por 4 anos. Então, até 2015 os produtores devem cessar a produção. Propositadamente para isso, a Epa se dirigiu à Dupont, à 3M e a outras grandes empresas. O temor maior é com relação aos danos ao fígado e ao aparelho reprodutivo, além de risco para a gravidez e para os nascituros, dado que os resíduos deste material foram individuados nos cordões umbilicais e no sangue de mulheres grávidas. Os resíduos industriais de PFOA podem provocar o acúmulo da substância tóxica nos lençóis freáticos, contaminando águas potáveis. O PFOA è considerado uma substância provavelmente cancerígena para o ser humano.





2 comentários:

  1. É possível moer a sobra de teflon usinado a partir de barra extrudada e extrusar novamente, mesmo que tenha que adicionar algum produto para polimerizar?

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  2. É possível moer a sobra de teflon usinado a partir de barra extrudada e extrusar novamente, mesmo que tenha que adicionar algum produto para polimerizar?

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